quinta-feira, 6 de agosto de 2009

quem sou eu:

hoje eu acordei mais cedo e fiquei te olhando dormir...
Imaginei algum suposto medo
pra que tão logo pudesse te cobrir.
Tenho cuidado de você.
Todo esse tempo você está sob o meu abraço
e a minha proteção.
Tenho visto você errar
e crescer...
Amar
e voar...
Você sabe onde pousar.
Ao acordar já terei partido...
Estarei de longe,
escondido...
Mais sempre perto,
decerto...
Como se eu fosse humano,
vivo,
vivendo pra te cuidar,
te proteger...
Sem você me ver,
sem saber quem sou...
Se sou anjo...
ou se sou,
o seu amor!"

...

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós, na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia...

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno
anti-monotonia...

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio
O mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria...

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno anti-monotonia...

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