sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"_ Minha mãe!!! - respondi, confiante.
Olhos arregalados de alegria, vi minha mãe entrar de braços estendidos.
_ Filho! Meu filho! Vem a mim, querido meu!

Não posso dizer o que se passou então. Senti-me criança, como no tempo em que brincava à chuva, pés descalços, na areia do jardim. Abracei-me a ela carinhoso, chorando de júbilo, experimentando os mais sagrados transportes da ventura espiritual. Beijei-a repetidas vezes, apertei-a nos braços, misturei minhas lágrimas com as suas lágrimas, e não sei quanto tempo estivemos juntos, abraçados."

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